sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Olha

“Olha...”

Mas se me apetece não olhar a vida inteira

E não ver que o tempo passsa,

Porquê olhar a vida inteira

Para a vida inteira

E dizer “Olha...

Já não és criança”?


Eu quero ser a vida inteira.

Não. Eu não quero ser a vida inteira,

Eu sou criança e esta é a minha infância.

Agosto, 2008

5 comentários:

  1. és a vida inteira

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  2. Apresento meu modesto BLOG: (www.carlosferreirajf.blogspot.com) para
    visitas, críticas e sugestões.
    Sua visita é sempre muito importante.
    Música de qualidade você tem aqui: www.radiomineira.blogspot.com
    Ouça!!!
    Atenciosamente,
    Carlos Alberto Fernandes Ferreira
    Juiz de Fora-MG
    BLOG: www.carlosferreirajf.blogspot.com
    A rádio Mineira Web http://www.radiomineira.com/?p=5 transmite o
    campeonato mineiro, em parceria com a Rádio
    Energia FM 96,7 mhz:
    DOMINGO
    15/02/09
    Ituiutaba e Tupi
    Narração: Carlos Roberto Sodré,
    Comentários: Kilder Oliveira,
    Reportagens:Thiago Werneck
    Plantão: Carlos Ferreira
    Convidados: Thiago Stephan e Gerson Araújo
    http://www.orkut.com.br/Main#Profile.aspx?uid=7363362160702474706

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  3. Olho em frente…

    Vejo a miséria
    Das crianças que sofrem,
    Imaculadas,
    Em Pátrias des-enformadas;

    Escuto o turbilhão perverso
    Dos espíritos embriagados
    Pela nudez,
    Não mais originária.

    Olho em frente…

    Vejo a prepotência das Nações,
    As falsas intenções dos Povos
    Descrestes
    E dissimulados;

    Escuto os gritos da Terra,
    Em desespero,
    Esmagada pela ambição dos Homens,
    Sem dignidade.

    Isabel Rosete

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  4. A monotonia
    Jamais desperta
    As mentes inquietas.

    Traz o tédio,
    O enfado fadado
    Dos olhares encobertos,

    A náusea das mentes transviadas
    Pelas cicatrizes da Vida,
    Vivida,
    Em derredor do Nada.

    Isabel Rosete

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  5. Amo a transparência,
    A lucidez das formas,
    A visibilidade dos conteúdos.

    Amo o Mar
    Nas suas ondas alterosas,
    Feitas e des-feitas
    Nas areias das praias,
    Sem norte.

    Amo o pôr-do-sol
    Nas águas cristalinas reflectido,
    Ao longe,
    Difundido,
    Para além de todos os horizontes,
    Possíveis.

    Amo o vento,
    Que espalha as paixões
    Pelas vãos das dunas en-cobertos,
    Onde os amantes se enternecem.

    Amo a Vida,
    Perdida,
    Em todos os rumos,
    Em todos os fados,

    Procurada,
    Em todas as veias,
    Ainda não dilaceradas.

    Amo os Amores,
    Os meus,
    Que vão e vêm;
    Os dos outros,
    Que estão aí
    E alimentam a roda do mundo.

    Amo a criação,
    Des-veladora
    Do Ser de cada ente,
    Que ganha forma
    Em cada gesto
    Da mão que enforma
    A matéria des-enformada.

    Isabel Rosete

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